Eu já sofri desse mal. Já tentei, até mais do que uma vez, encontrar um novo amor para colocar no lugar de um velho… Tenho certeza que você também já tentou, pelo menos uma vez na vida.

Passei mais de dez anos da minha vida procurando em outros o que eu achava que só aquele “velho amor” poderia me oferecer.

Com essa busca nasceu um grande companheiro de jornada “meu diário”. Coitado, ele foi confidente de tantas lamentações. Mas, tenho muito a agradecer à ele. Foi minha única companhia e melhor amigo também, durante muito tempo.

Você tem um amigo confidente? Aquele que você conta todos os seus maiores segredos e não esconde nada.

Eu não tinha. Eu tinha dificuldade em confiar e em me abrir com as pessoas, e tenho até hoje. Confio somente no “meu diário”. Ele me ouve e não contesta minhas atitudes, nunca me julgou.

Mas e se ele resolvesse tomar vida e me questionar sobre minhas atitudes? Afinal, foram dez anos me lamentando e correndo atrás desse “velho amor”.

Espero eu que isso não aconteça, porque eu mesma já me condeno por ter agido assim. Hoje anos depois, percebo que posso ter perdido oportunidades, no presente, por estar presa ao passado.

Se me permitir um conselho, preste mais atenção ao mundo à sua volta ao invés de pensar que tudo vai ser do jeito que você imagina ou quer. O imprevisível é muito mais extraordinário.

Atreva-se a deixar que as coisas aconteçam com você e para você. Não queira sempre ter o controle de tudo.

Que tal arriscar e enviar aquela mensagem que você morre de medo de mandar, só pelo simples fato de não ter certeza da resposta?

Você teria coragem de ousar, por você?

Te garanto uma coisa, “o novo dá medo, mas pode te surpreender”.