Pati Guimarães

Pati Guimarães

Terminou um relacionamento ou então há muito tempo não tem um? Como fica e reage seu corpo quando se trata em carência afetiva?

Aposto que uma de suas primeiras atitudes quando bate essa carência é o desespero por buscar alguém que consiga, pelo menos, momentaneamente, fazê-lo sair do óbvio e transportá-lo para outro mundo.

Mundo este onde você finge que não está sozinho. Finge que não está sofrendo. Mundo este que não existem problemas e tudo são “flores”.

Você acredita mesmo que vale a pena essa felicidade “instantânea”? Que vale buscar no outro a resposta que está dentro de você mesmo?

Eu já fiz isso muitas e muitas vezes. Não me arrependo porque tudo são lições e aprendizados. Hoje eu já não faço mais, aprendi a lição.

Ai você me pergunta: “Mas, e se …”? E eu te respondo: Para mim não existe mais “e se” ou é sim ou é não. Sim eu quero isso pra mim e Não eu não quero isso pra mim.

Com o tempo a gente aprende que carência se cura com amigos, um bom filme, pipoca e chocolate, com a estrada e um destino desconhecido…

Que tal quando bater a deprê e você pensar que é a última bolacha do pacote, ao invés de chorar e sofrer, você ficar linda (o) e sair para curtir com os amigos, ou até mesmo curtir a sua própria companhia?

Se você não provou da sua própria companhia sugiro que experimente. No início pode ser difícil, pode dar medo, vergonha… mas não desista.

Já tentou ir ao cinema sozinho(a)? Eu amo, vou sempre. Sou a minha melhor companhia em muitos momentos da minha vida. Melhor escolha, afinal sei meus pontos fortes e minhas fraquezas, e sendo assim, não me permito ser frágil e sofrer por qualquer coisa.

Pense nos benefícios para o seu corpo, físico e mental. Às vezes é preciso estar só para ouvir a voz do seu corpo e coração. Eles necessitam de paz e harmonia.

Estar só, mas com a nossa própria companhia, nos permite ser quem somos e fazer o que temos vontade, sem nos preocupar se a pessoa que está ao nosso lado vai nos julgar ou não. Seja feliz consigo mesmo!

Carência e falta de amor próprio, são os melhores amigos da fragilidade.


Comentários

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *